A Vida de Nostradamus

Michel de Nostradamus nasceu em 1503 e morreu em 1566. Ele foi médico, astrólogo, poeta e profeta; focou conhecido como “o rei dos videntes seculares do fim do mundo”. Viveu durante a época da inquisição francesa, quando era perigoso praticar a fé de sua família: o judaísmo; então toda a sua família se converteu ao catolicismo. Essa conversão forçada, fez da fé de Nostradamus uma fé nominal. Ele buscou outras formas de espiritualidade, separadas do catolicismo e rejeitando também o movimento protestante em surgimento na época.

Encontrou seu nicho em uma prática de astrologia ocultista baseada no espiritualismo e na clarividência, que ele acreditava capazes de revelar o futuro. Como a Igreja Católica exigia “pena capital pra aqueles que se envolviam em adivinhação ou praticas similares”, ele teve que ocultar o significado de muitos de suas profecias, apresentando-as como poesias sem significado algum.

Nostradamus entrava em transe e depois olhava para a água contida em uma bacia de bronze, onde ele dizia que via eventos futuros se desdobrando e então os descrevia em estrofes de quatro linhas (quadras). Seu trabalho mais famoso foi As Profecias, 1555, que continha uma parte de um total de 1000 estrofes publicadas poucos anos depois.

Alguns achavam que ele era um profeta inspirado, outros o viam como um herege possuído pelo demônio. Muitos cristão da época de Nostradamus (e de hoje) rejeitaram sua obra com base numa passagem de Deuteronômio 18:10-12. Diz Mark Hitchcock: “Isso em que ele se envolveu não é uma pratica inofensiva ou inócua, e nem mesmo divertida – é adivinhação, explicitamente condenada na Bíblia”. Um autor anônimo publicou em 1557 um tratado contra Nostradamus intitulado: “The First Invective of Lord Hercules The Frenchman Against Montstradamus”. Ele o considerava um monstro que precisava ser detido. “As predições de Nostradamus estão veladas em um simbolismo tão obscuro que poderiam significar qualquer coisa, interpretações são impossíveis na ausência de uma linguagem precisa”, palavras de Michael Rathford.